
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Dia 6 de qualquer ano.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Relendo

Ver, Tocar, Dizer, Fim
Estava a fim de te ver
Mas te vendo, talvez nem te fixasse
Estava a fim de te tocar
Te tocar, atina-me que nem me atrevesse
Estava a fim de te dizer
E te dizendo, gaguejaria minha mudez
E no fim iria fixar tuas palpebras no sono dos teus olhos, passeando por teus cabelos
Tocando, sem tato ainda tudo que pudesse
Dizendo mudo, sem contar nada, imaginando tudo...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Uma ova.
Propenso ao escândalo e ao escarro, dosado com um pouco de azia gástrica e limão. Serão as litânias postas na mesa, cuspindo em pratos e na ilusão alheia, não esquecendo que Eu, vivo nesta esfera tórrida numa apelação milagrosa da escrita e da publicação, porque olho, e meus olhos mais parecem com os seus, onde vejo a tua humanidade esvair-se, e teu Eu morrer junto ao meu.
Mudando de assunto... (ou quase isso)
As Litânias de Satã, para alguém que vá ler - e para quem não saiba - tem seu título original Litani til Satan, em frances, poema escrito por Charles Baudelaire, em suas Flores do Mal. Os versos ao olho nu contrapõem-se ao lado cristão, abarrotado de ovações ao Diabo e seus deleites junto ao homem, seu servo e leal amigo. Entretanto, o valor é totalmente simbólico, cheio de analogias que o poeta veio ao embate junto aos dogmas e valores prescritos pela igreja no século XIX.
É importante então afirmar aqui que meus valores são os mesmos; não os de ir contra sacerdotes e representantes mortais de deus, e sim de expor - sem vômitos - a litânias de meus demônios.
"Faze que esta alma um dia, à árvore da Ciência,
Repouse junto a ti, quando em tua cabeça,
Tal qual um templo novo de ramos floreça!"
Litanias de Satã